A história da FIAT no Brasil começou a ser mudada no ano de 1984 com a chegada do Uno. O Uno foi o responsável pela consolidação da marca nos anos 80 e 90 e deixou um legado de versões esportivas lembradas…
A história da FIAT no Brasil começou a ser mudada no ano de 1984 com a chegada do Uno. O Uno foi o responsável pela consolidação da marca nos anos 80 e 90 e deixou um legado de versões esportivas lembradas pelos entusiastas até hoje. A primeira grande mudança do Fiat Uno veio no início dos anos 1990, e aqui chegamos ao Uno Mille.
Como o modelo já estava consolidado no mercado brasileiro e já havia constituído família – no caso a perua Elba e o sedan Prêmio – o Uno passou por mudanças mecânicas por conta de novas legislações que começaram a entrar em vigor. O então presidente Fernando Collor e a ministra Zélia Cardoso de Mello colocaram em prática uma nova lei que reduzia os impostos para veículos com motores de 800 a 1000 centímetros cúbicos de deslocamento, ou 0.8 a 1.0. E como a Fiat não queria perder essa novidade, ela apenas pegou o que já tinha em mãos, deu uma pequena atualizada e lançou no mercado o Uno Mille. A novidade agora atendia pelo nome de Uno Mille, que usava um motor de 994 cm³ com 48 cavalos e 7,4 kgfm de torque para atender às novas normas do governo.
Números tensos para quem sabe que mesmo 70 cavalos e 9 kgfm de torque não fazem milagre. Esse motor do “novo” Uno Mille já era um velho conhecido do Fiat Uno, pois ele era uma adaptação do motor Fiasa 1.0 litro de 52 cavalos que equipava o saudoso 147. A Fiat simplesmente reduziu o curso dos pistões do pequeno motor no Uno Mille e o deixou menor ainda, mas ainda assim relativamente econômico e valente. Mesmo com pouca potência e torque muito singelo, o Uno Mille cumpria bem seu papel de carro de entrada da marca por aqui. O desempenho era modesto, fazendo o 0 a 100 km/h em 21 segundos e atingindo a máxima de 135 km/h, mas o Uno Mille focava mais no consumo do que na potência ou velocidade. Por ser um modelo de entrada e tendo um motor mais simples, isso acabou por se refletir no interior do Uno Mille, que ficava mais espartano. O quadro de instrumentos não tinha marcador de temperatura e o painel do Uno Mille não tinha nem mesmo saídas de ar nas laterais.
Isso sem contar outros itens que hoje consideramos como imprescindíveis, mas que no Uno Mille de 1990 eram totalmente descartáveis.
Dentre eles podemos citar o retrovisor direito, bancos dianteiros reclináveis, lavador elétrico do para-brisas e outros equipamentos que eram vendidos como opcionais, podendo assim baratear o custo e o valor final do modelo, sendo algo mais atraente para o consumidor que queria algo barato.
Seus principais concorrentes só chegariam no final de 1991 e mesmo assim o Uno Mille ainda seguia firme e forte.
Também no final de 1991 o Uno Mille ganhava a versão Brio, que tinha um pequeno adesivo na coluna C e trazia como maior diferencial em relação ao modelo tradicional a inclusão do carburador duplo, o que aumentava a potência para 54 cavalos.
Mas o Uno Mille Brio ficou pouco tempo em linha, pois em 1992 o Proconve colocava em vigor uma nova lei que obrigava todos os modelos fabricados por aqui a ter catalisador para diminuir as emissões de poluentes.
Com isso, o Uno Mille ficou mais “ecofriendly”, mas em contrapartida perdeu potência novamente. Agora o motor com catalisador passava a oferecer apenas 47 cavalos e torque de 7,1 kgfm.
As demais versões do Uno que usavam os motores 1.3 e 1.5 litro (veja também Uno 2010: versões, motor, etc) passaram a adotar injeção eletrônica para se adequar às novas normas de emissões.
Como esse tipo de tecnologia encareceria a versão com motor 1.0, a solução foi adotar o carburador duplo com auxílio da ignição digital, surgindo o Uno Mille Electronic, nome que dava um ar chique a algo bem simples.
Com o auxílio dessas novas tecnologias, o motor passou a oferecer 56 cavalos de potência e 8,1 kgfm de torque.
Fonte:https://www.noticiasautomotivas.com.br/uno-mille/
O Uno Mille Fire anunciado pela Macchina Classica está em ótimo estado de conservação. Pintura impecável. Painel de instrumentos com fundo branco e iluminação indireta na cor azul, originais. Forrações e bancos em ótimo estado;originais na coloração azul; e encostos de cabeça traseiros. Manual do proprietário e livretos Fiat, não são os originais do veículo. Apresenta vidros elétricos originais nas portas dianteiras bem como travamento elétrico nas portas. Suspensão dianteira e traseira revisadas tendo sido colocados amortecedores Nakata novos na suspensão traseira. Conjunto mecânico em ótimo estado com 130.000 km.